Os bonecos da seleção brasileira vendidos pela Coca Cola marcaram época, apesar de diversas “gafes”. Viaje até o ano de 1998 nesta matéria especial!
No clima da Copa do Mundo, o Fora da Linha decidiu relembrar um brinde que, até os dias de hoje, é relembrado com carinho pelos brasileiros. Falamos, é claro, dos Mini Craques da Coca Cola.
Contudo, não é todo mundo que viveu aquela época. Além disso, é provável que muitos leitores sequer eram nascidos quando a Coca Cola decidiu lançar a promoção – posso dizer faço parte deste grupo.
Portanto, é preciso contextualizar o que eram os Mini Craques. Basicamente, eram pequenos bonecos – com cabeças bem desproporcionais – representando todos os 25 jogadores da seleção brasileira para a Copa de 1998.
Para conquistar os cobiçados bonequinhos, o consumidor precisava juntar cinco tampinhas de garrafa ou cinco anéis de latinhas e pagar mais 2 reais. Instantaneamente, a procura pelos Mini Craques virou uma febre pelo país.
No entanto, o que mais chama atenção nesta história está na “previsão” feita pela Coca Cola. Afinal, a lista de convocados ainda não havia sido revelada, o que gerou uma série de “gafes” maiores que os álbuns da Panini, por exemplo.
Coca Cola x Zagallo: Veja quais Mini Craques ficaram de fora da Copa

Ao todo, a Coca Cola selecionou 28 jogadores para a promoção. O técnico Zagallo, por sua vez, convocou 22 atletas para a França. Naturalmente, 6 Mini Craques ficariam de fora da lista.
Entretanto, a discrepância foi muito mais que o esperado. Isso porque, 14 dos 26 atletas não foram à Copa, são eles:
- Renato Gaúcho (Flamengo)
- Rodrigo Fabri (Real Madrid-Flamengo)
- Zé Maria (Parma-Perugia)
- Sonny Anderson (Barcelona)
- Mauro Silva (La Coruña)
- Donizete Pantera (Vasco da Gama)
- Dodô (São Paulo)
- Cléber (Palmeiras)
- Juninho Paulista (Atlético de Madrid)
- Christian (Internacional)
- Djalminha (La Coruña)
- Oséas (Palmeiras)
- Flávio Conceição (La Coruña)
Além do Romário, que na época vestia a camisa do Flamengo. O craque do tetra merece uma atenção especial, pois esteve no chamado “trio especial”, ao lado de Ronaldo (melhor jogador do mundo na época) e o capitão Dunga.
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Nenhum desses nomes esteve na lista final de Zagallo que, além da icônica frase “vocês vão ter que me engolir”, foi um grande “sabotador” da Coca Cola.
Veja a seguir os convocados para a Copa do Mundo de 1998:
- Taffarel (Atlético Mineiro)
- Cafú (Roma)
- Aldair (Roma)
- Júnior Baiano (Flamengo)
- César Sampaio (Yokohama Fiugels)
- Roberto Carlos (Real Madrid)
- Giovanni (Barcelona)
- Dunga (Jubilo Iwata)
- Ronaldo (Inter de Milão)
- Rivaldo (Barcelona)
- Emerson (Bayer Leverkusen)
- Carlos Germano (Vasco da Gama)
- Zé Carlos (São Paulo)
- Gonçalves (Botafogo)
- André Cruz (Milan)
- Zé Roberto (Flamengo)
- Doriva (Porto)
- Leonardo (Paris Saint-Germain)
- Denilson (Real Betis)
- Bebeto (Botafogo)
- Edmundo (Fiorentina)
- Dida (Cruzeiro)
Pós-Copa: Que fim levou os Mini-Craques?

Bem, diferente da Copa anterior (e posterior) o resultado não foi o esperado. Longe disso, como muitos devem saber. Apesar de alcançar a tão sonhada final, a seleção foi derrotada pela França de Zinédine Zidane por 3 a 0.
A partida ficou marcada pela convulsão sofrida por Ronaldo na véspera da partida, que abalou a equipe e atrasou por mais quatro anos o (antigo) sonho do penta.
Por outro lado, a promoção da Coca Cola segue nos corações de quem juntou tampinhas e anéis de latinhas para completar a coleção.
Desde então esta promoção não teve uma continuidade. Por conta disso, as miniaturas se valorizaram com o tempo, e se tornaram verdadeiros “sonhos de consumo” para colecionadores de artigos esportivos.
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