Texto escrito pelo perfil Comentaristas Oficiais (@brabosdanba no Twitter)
Michael Jordan, com certeza, deixou marcado o número 23 na história da NBA e segue até hoje um dos mais escolhidos nos prodígios do esporte. Todos conhecem esse número e o 45, de quando retornou da primeira aposentadoria. No entanto, o que poucos conhecem, é a história de quando Michael Jordan usou a camisa 12 (e sem seu nome), em um jogo contra o Orlando Magic.
No dia 14 de fevereiro de 1990, após encerrarem os preparativos para esse confronto, ao chegar ao vestiário, Jordan e sua equipe notaram que sua camisa havia sido furtada. A maior suspeita é que algum fã pegou a camisa para si, mas não descartaram a possibilidade de ter sido algum funcionário do Magic. De qualquer forma, nunca a encontraram.
Sem saber como iriam contornar isso, o roupeiro do time foi desesperadamente à torcida, procurando alguém que tinha a camisa 23 vermelha e com o tamanho certo, para vestir o jogador daquela altura.
Sem nenhum sucesso, voltaram às malas trazidas pelo time e as reviraram em busca de uma camisa de “emergência”, e lá estava ela. Ali estava o número 12, sem nome e a única opção de Jordan. Michael jogou toda a partida com a camisa e converteu 49 pontos no jogo, mesmo com uma atuação incrível, o Bulls não levou a vitória e perdeu por 135–129 na prorrogação.
Confira os melhores momentos dessa partida:
Naquela temporada, ele ainda ganharia o segundo dos seus cinco prêmios de MVP (Most Valuable Player), dado ao melhor jogador da liga em uma temporada. Em 1989/90, ele acumulou uma média de 33.6 pontos por jogo, atuando em todos os 82 jogos do Chicago Bulls naquela temporada regular.
Assim, a tal camisa 12 se tornou um item de colecionador e é comercializada até hoje. Em 2017, no aniversário de 27 anos desse dia, a NBA e a Mitchell & Ness anunciaram a venda da camisa autêntica por US$299, o que equivale a R$1689,35 hoje em dia.